segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sandra Bullock e o tapete vermelho.

Faz um tempinho que Sandra Bullock tem frequentado o red carpet do Oscar. E ela sempre tem um vestido à altura do evento. Seja ele vermelho, em tons claros ou com rendas, o tiro é certeiro e ela acaba na lista dos vestidos mais bonitos da noite.

Oscar 2012
Oscar 2011
Oscar 2010
Por Sandra Martins.

Fonte das imagens: Google Images.


Meninos do Oscar

Ontem foi o Oscar. E tanto se fala dos belos vestidos que as atrizes desfilam pelo tapete vermelho. Mas, e os meninos? Escolhi alguns em seus penguin looks e charme à flor da pele. Tem desde o Batman até o vencedor do Oscar de melhor ator junto com seu inseparável parceiro no filme O Artista.



Christian Bale

Jean Dujardin

Brad Pitt e Colin Firth

Por Sandra Martins.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A menina da tatuagem de dragão.




Surpreendente. Um pipoco. Assim pode-se classificar Os homens que não amavam as mulheres, de David Fincher. A nova versão da trilogia best seller de Stieg Larsson veio com ares hollywoodianos mas nas mãos do responsável e mutante Fincher. Sorte dessa trilogia ter sido ao cargo dele porque ele sempre faz filmes marcantes; que o diga Seven, O Clube da Luta e o premiado A Rede Social.

E o que ele fez com a menina tatuada. Pra começar, chamou o Bond Daniel Craig para ser o Mikael Blomkvist e fez vários testes para escolher a Lisbeth Salander, a mola mestra desse suspense. E eis que Rooney Mara (que já havia trabalhado em A Rede Social) foi a selecionada. Pra deixar o time ainda mais forte, foram chamados Christopher Plummer, Stellan Skarsgard, Robin Wright e Goran Visnijc (o bonitão do clipe The Power of Goodbye de Madonna). Afinal, ele iria recontar a história de um filme que tinha sido feito em 2009, muito perto em termos de datas.

Antes de ir ao filme, recado aos radicais que sempre dizem que o livro é superior ao filme. Quando se tem a oportunidade de levar às telas um bom livro, há de se escolher que vertente das várias existentes na história que vai ser a principal. No caso de Os homens, as veias escolhidas por Fincher foram a vida de Lisbeth Salander e o caso do assassinato de Harriet Vanger. Sim, você vai ver um filme de suspense com toques de drama e muita sensualidade por parte do casal protagonista. Sim, você vai sentir falta da profundidade da relação de Mikael com Erika e da ocupada vida sexual do jornalista. Mas esse detalhe e outros não comprometem o andamento da narrativa. Alguns detalhes são soltos ao longo do filme para se fazer a conexão e o final dá uma explicação boa do que se passou.


O interessante dessa história são os segredos dos Vanger, um clã superpoderoso da Suécia. Tudo começa quando o grande chefão Henrik decide contratar o jornalista Mikael Blomkvist para fazer as memórias do empresário e por baixo dos panos, investigar o desaparecimento de 40 de Harriet Vanger. Ao longo da investigação, Mikael se junta a Lisbeth para descobrir o que exatamente acontece naquela família e que fim levou Harriet. Aí está o segredo da trama: a história é contada através de fotos, flashbacks e muitas deduções, meu caro Watson. A cada cena novos elementos são adicionados para deixar com mais suspense ou levar a um suposto esclarecimento do crime. Nessa, se descobre que aconteceu um assassinato em série. E a vida de Mikael e Lisbeth vira de pernas pro ar. A cada segredo que eles descobrem, uma nova ameaça aparece para eles.

A fotografia remete ao frio da Suécia e é num tom azulado, cinza, com esse aspecto de frio extremo. A trilha sonora é ótima, começando com a abertura, uma das melhores de Fincher se comparada com a de O Clube da Luta. E ela ficou a cargo de Trent Reznor e Atticus Ross, que deram um climão de Rock ao som. E falando em trilha sonora, você nunca mais vai ouvir Orinoco Flow de Enya do jeito que ouvia antes. Fica a dica.

No mais, é um filme bem feito, redondo e que em sua continuação vai explicar mais o que se passou na vida de Salander, na de Mikael e como eles ficam mais ligados ainda. Ah, e se puder leia o livro. É ótimo e vai complementar aquilo que os detalhistas mais querem. A trilogia não deixa de ser um belo suspense que vai se desenrolando e prendendo cada vez mais. Sim, e o filme é de Lisbeth Salander. Ela é a pimenta que faltava na investigação de Mikael e ainda tem um passado cheio de tensões e mistérios que vão ser mostrados nos próximos filmes e também dentro de Os Homens que não amavam as mulheres. Daniel Craig tem sua parcela de culpa no sucesso. Ele encarnou o Mikael perfeitamente e renovou a interpretação do Blomkvist sueco.


Não viu o filme ainda? Está passando nos 2 cinemas da cidade e merece muito ser conferido. E a versão sueca? Deve ser vista também. Vou me preparar para ela!

Por Sandra Martins.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A Dama e a Diva.

Junte Meryl Streep, Margaret Thatcher, um belo trabalho de figurino e maquiagem. No que poderia dar? No belo filme A Dama de Ferro, que retrata a vida da única mulher que ocupou o cargo de Primeiro Ministro da Grã Bretanha. Não se preocupe porque o filme não é nacionalista, ao estilo daqueles americanos. Ele apenas conta como a ex- Primeira Ministra passou seus dias e como ela chegou ao poder, passando por várias dificuldades, falta de credibilidade por parte das pessoas e preconceito por ser filha de um dono de mercadinho.

Com isso, você tem todos os elementos pra se fazer uma biografia melodramática. Mas o filme passa longe de ser um desse estilo. Ele mistura cenas reais com as de ficção e dá um diferencial à película. A grande sacada foi intercalar as cenas atuais com as cenas de passado, causando um fechamento perfeito para a trama, de forma que não cansa quem está assistindo. E se você gosta de história ou Geografia Política, vai ter um prato cheio e de qualidade. O filme mostra todos os conflitos políticos da época, desde a Guerra das Malvinas até a queda do muro de Berlim. Sem falar nos atentados terroristas do IRA.


Deixando os fatos históricos de lado, o filme vale pela atuação primorosa de Meryl Streep, que é uma séria candidata ao Oscar desse ano. Outros pontos favoráveis são a maquiagem, que incrivelmente deixou a atriz parecidíssima com a Margaret. Um trabalho de alta qualidade, tal qual aquele que foi feito com Leonardo Di Caprio em J.Edgar. Streep fez uma Dama de Ferro sem clichês, forte, determinada, ligada à família, de pulso forte e precursora. Uma das cenas mais interessantes do filme são os diálogos que ela tem com o marido, já com a idade avançada. Outras que podem ser citadas são a posse do poder, a primeira eleição ganha e o preconceito com o qual ela era tratada. Primeiro, pode ser a filha do homem do mercadinho e segundo, por ser mulher com uma mentalidade acima da apatia dos homens que estavam no poder.

Destaque também para o ator que faz Denis, esposo da Bossy, Jim Broadbent. Ele fez um esposo que trazia Margaret para o mundo, sempre puxando ela para a realidade fora da burocracia britânica. Ele era aquela pessoa que a fazia sorrir e esquecer um pouco da atribulada agenda política.

A Dama de Ferro também se encaixa na linha de A Rainha. O que é levado à telona não é o governo forte das duas mulheres e sim, como elas eram além desse poder. Todo o humano que as envolvia e como elas lidavam com as pressões externas e o machismo que domina ainda hoje a política. O que nos é mostrado é a mulher Margaret, a esposa, a mãe e aquela que governou a Grã Bretanha com mão de ferro e sendo pioneira.

É uma grande pedida para o fim de carnaval e para o resto da semana. Um filme que realmente foi bem sucedido e que agrada aqueles que gostam de Meryl, que gostam de História e Geografia e aqueles que finalmente apreciam uma bela película.


Por Sandra Martins.


The Thatcher Family


O casal do cinema e o da realidade.

Fonte: Google Images.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Da book one zillion.

Fofo!


Gostei da saia!


O moicano é mais forte, mas o combo shorts+camisa branca é sempre bom!


Quebrando o preto. Versão brazuca? Cor mais clara e sem a meia calça. Versão de frio? Igualzinha a da foto.

Customizando pro carnaval!



Corre que ainda dá tempo de customizar a roupa pro carnaval.Afinal, a festa segue até quarta de cinzas e nada que uma boa olhada no guarda roupa não resolva pra fazer aquela fantasia e ainda renovar uma peça. A dica vem de Riccardo San Martini. Enjoy it!

Por Sandra Martins.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Carnaval em casa? Vai pro cinema!

O Motoqueiro Fantasma 2


A Dama de Ferro


Reis e Ratos


O Homem que não amava as mulheres


A Invenção de Hugo Cabret


Tem opção para todos os gostos. Pra quem não gosta da badalação do carnaval, aproveitar o cinema é uma boa pedida!

Por Sandra Martins.

Michelle Williams, a grata surpresa de Hollywood.

Michelle Williams é a pequena notável do cinema americano. Uma querida e atriz de grande talento, ela vem surpreendendo a cada novo papel. Dessa vez, ela interpretou ninguém mais ninguém menos que a diva Marilyn Monroe.

Por causa de seu talento e gosto para os looks de red carpet, escolhi algumas fotos pra iluminação modística das adoradoras de vestidos. E aí, qual o melhor visual dela?





Por Sandra Martins.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

No paraíso do Havaí?


Um filme no Havaí... Aí você pensa logo em surf, muita gente de biquíni e sunga e amores praianos. A única coisa dessas que falei que se encaixa no filme Os Descendentes são os amores praianos, ou melhor, um casamento com uma grande surpresa. Esse é apenas uma das várias histórias que cercam a película de Alexander Payne. Nela, George Clooney é Matt King, que vê sua vida mudar radicalmente de uma hora para outra depois do acidente que deixou sua esposa um vegetal. Com isso, ele se vê perdido ao entrar no mundo de suas duas filhas (uma adolescente e outra mais nova), já que passou a vida enfurnado num escritório de advocacia e ainda tem que lidar com uma negociação que vai vender uma bela e grande parte de terra que pertence á família desde o início da ocupação da ilha americana.

Mas como diria aquela máxima, se já está ruim pode ficar pior. Por causa desse acidente e da aproximação com a filha mais velha, ele acaba descobrindo que a esposa o traía. Antes de saber dessa bomba, ele recebe a notícia do médico que a esposa está no limiar da morte e que é necessário o desligamento das máquinas. Aí surge a dúvida: ele vai desligar logo por vingança ou vai atrás do amante da mulher? O que seria lugar comum foi rejeitado. O que Matt faz é pegar as duas filhas e ir atrás do Ricardão para avisar da morte da amante.

Outro ponto que sai dos clichês é a forma como a relação familiar é mostrada. Nada a ver com aquelas fotos de família perfeita ou daquelas tramas batidas de novela das 9, comédias românticas ou filmes com lição de vida. O que Alexander fez com Os Descendentes foi mostrar como o patriarca da família lida com situações limite e com parentes mercenários que apenas querem aproveitar o dinheiro da venda do tal terreno. E que ainda tem que conviver com um amigo abestalhado da filha mais velha e com os amigos que sabiam da traição e sempre esconderam dele.

As interpretações? As filhas de Clooney se destacam. Shailene Woodley como a filha adolescente consegue mostrar toda a frustração com a traição da mãe e a passividade do pai. Amara Miller como Scottie também dá conta do recado e se destaca na cena em que encontra com o homem que foi responsável pelo acidente de mar que causou a internação da mãe.

Os Descendentes é um filme que uns podem dizer que as pessoas vão achar bom porque Clooney é galã, outros vão achar que a narrativa é arrastada. Pra mim, ele tem pontos positivos porque não caiu no clichê de filmes de relacionamentos familiares. Ponto pro diretor, que acertou ao deixar o filme hora dramático, hora cômico e hora trágico. Um bom filme.

Por Sandra Martins.


Da book!

Lindo casaquinho de renda!


Tão arrumadinho!


Adooooro navy!


Por Sandra Martins.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O poderoso Clint

Elegância, garbo, bom gosto. E muita discrição. Essas são as palavras que podem resumir o que colocaria J.Edgar na mesmice ou na caricatura. Mas quem assumiu o comando pra contar a história do praticamente criador do FBI foi ninguém mais do que Clint Eastwood. E o cara tem o costume de fazer coisa boa. E muito boa. E ele mais uma vez não decepciona com J.Edgar. A mão segura de Eastwood mostra um homem que gostava dos holofotes, que mudou o curso da história do FBI e o transformou numa referência em termos de investigações, que tinha todos os podres dos grandes nas mãos. E a qualquer falha ou ameaça deles de acabar com o FBI, ele entrava em ação e mostrava um dossiê que convencia o grandão a desistir de puxar o tapete do Edgar.

Luz, câmera, ação: Clint e DiCaprio.

Hoover e "Hoover".
Leonardo DiCaprio mostra mais uma vez que amadureceu em termos de interpretação. Nem chega a lembrar aquele naufrágio que foi Titanic. A idade e os bons diretores com quem ele tem trabalhado fizeram a diferença. DiCaprio faz um Edgar Hoover atormentado, com enorme poder nas mãos, egocêntrico, dominado pela mãe e apaixonado por Clyde.Outros destaques do filme são Naomi Watts, como a secretária pessoal de Hoover que prioriza o trabalho ao casamento e Armie Hammer que fez Clyde, o grande amor e parceiro de Hoover e Judi Dench, como a mãe que profetizou o destino do filho.

Clyde e Hoover

Aí eu retorno ao que falei no início do texto. Quando começaram os rumores para a realização desse filme, muito se falou sobre a homossexualidade de Edgar. Que esse seria o mote principal do filme. Só que esse, era apenas um detalhe na vida do homem que revolucionou os Estados Unidos. E só Clint para trabalhar com esse assunto de maneira tão firme e bela. Não caiu em lugar comum de pessoas efeminadas ou afetadas, apenas mostrou uma relação de carinho, afetividade e respeito entre duas pessoas. E como elas se doavam. E como elas viveram juntas até a morte de Edgar. Só um diretor com sensibilidade e maturidade poderia fazer isso ser bem sucedido.

Sem falar na fotografia que dá um ar de identidade histórica, o figurino impecável, as locações, as atuações de ótimo desempenho. E sem sombra de dúvidas, Clint. Ele pode ter 80 e poucos, mas sabe como ninguém dirigir um filme. J.Edgar pode entrar facilmente na lista de belos filmes do Eastwood.


Naomi Watts, a secretária toda poderosa.



Por Sandra Martins.